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Açude Orós volta a sangrar após 14 anos

O Açude Orós, o segundo maior reservatório do Ceará, voltou a sangrar neste sábado (27) após 14 anos. O transbordamento marca um momento histórico para a região do Jaguaribe e para todo o estado, reforçando a segurança hídrica e renovando a esperança de milhares de cearenses.

Construído em 1961, o Orós tem capacidade para cerca de 2 bilhões de metros cúbicos de água. A sangria beneficia diretamente aproximadamente 70 mil pessoas e reforça a vazão do rio Jaguaribe.

Além disso, o açude desempenha um papel estratégico no abastecimento de três importantes hidrossistemas: Orós–Feiticeiro, Orós–Lima Campos e Orós–Jaguaribe, essenciais para o fornecimento de água para consumo humano, irrigação e atividades econômicas em diferentes municípios cearenses.

O diretor de Operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Tércio Tavares, comentou sobre o monitoramento dos açudes.

“A Cogerh realiza a operação do reservatório e faz o monitoramento qualiquantitativo das águas, não apenas no Alto Jaguaribe, mas em todo o estado do Ceará”, afirmou.

A recarga no reservatório se deu após sucessivos anos de boas chuvas ocorridas nas bacias hidrográficas do Alto Jaguaribe e do Salgado, no sul do Ceará, explicou.

Neste ano de 2025, 11 açudes localizados nessas duas bacias hidrográficas atingiram sangria — sendo sete no Alto Jaguaribe e quatro no Salgado.

As águas da bacia do Cariri (Bacia do Salgado) chegam ao Orós através de vários afluentes do rio Salgado, como o Riacho do Rosário, o Riacho do Olho d’Água, entre outros pequenos cursos. Em Icó (CE), essas águas se unem ao rio Jaguaribe, o maior do Ceará, que é o principal responsável pela alimentação do açude.

Fonte: Ascom Cogerh | Foto: Josemberg Vieira – TV Oásis.

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